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Num balão de fundo redondo de 100 ml, seco no forno, adicionou-se 1,00 g (4,25 mmol) de éster metílico de (+)-ecgonina HCl com 7 ml de piridina seca e agitou-se num banho de gelo. A reação foi protegida da humidade com árgon. Adicionou-se, gota a gota, durante 5 minutos, uma solução de 0,8 ml (6,85 mmol) de cloreto de benzoílo em 5 ml de piridina. Após a adição completa, o banho de gelo foi removido e a reação foi agitada durante 24 horas sob árgon. Adicionou-se acetona seca (200 ml) e a pasta foi filtrada por sucção. O cloridrato de (+)-cocaína em bruto foi lavado com mais 100 ml de acetona seca. O produto foi seco, obtendo-se 1,28 g (89%). O cloridrato foi dissolvido em 20 ml de água, tornado pH 8 com hidróxido de amónio a 5%, e extraído 4 vezes com 50 ml de cloreto de metileno. O solvente foi seco sobre sulfato de sódio e evaporado no vácuo. A base livre foi recristalizada a partir de éter dietílico e éter de petróleo, obtendo-se 1,01 g (78%) de base pura de (+)-cocaína, [α]D24 +35,8° (c=1, EtOH aquoso a 50%), mp 96,0-97,5°C. A
literatura48 indica o (-)-enantiómero a [α]D24 -35° (c=1, EtOH aquoso a 50%), p.f. 98°C.
A cocaína racémica e a (-)-cocaína podem ser sintetizadas utilizando o mesmo procedimento de benzoilação e limpeza utilizando (+)-EME e (-)-EME, respetivamente.